quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PARÓDIAS

A Minderela

Baseada em “Cinderela”

Era uma vez uma menina chamada Minderela que havia recebido este nome por ser uma menina muito bonita.
Faltava um mês para seu aniversário de 15 anos no melhor salão de festa da sua cidade.
[Observação: Ela ia convidar a banda “Restart”, muito famosa no momento].
Só que ela precisava de um par para a dança final. E, durante uma semana, só ficava na janela esperando o seu “príncipe encantado”, até que um dia ela resolveu fazer um teste [Observação: Faltavam apenas três dias para sua festa]. Ela chamou três garotos e disse:
- Eu vou fazer um teste com vocês.

Primeiro dia de teste:
Ela chamou o primeiro candidato (seu nome: Gerisbelto) e perguntou:
- Quanto é 934.759.348 + 2.493?
Em cinco segundos, ele respondeu:
- É 934.761.841 [ Observação: A resposta está certa!].
Depois ela chamou o segundo candidato (nome: Clerustotoisede) e perguntou:
- Quanto é 934.759.348 + 2.493? [Observação: A mesma pergunta do 1º e ela irá usar em todos os candidatos]
Em 29,9 minutos, ele respondeu:
- Muito fácil, é 2.
A seguir chegou o terceiro candidato (nome: Bralidonesgo) e perguntou:
- Quanto é 934.759.348 + 2.493?
Em 1 hora e 59,6 minutos, ele respondeu:
- “Dã...”, 99.

Segundo dia de teste:
Chegou o Gerisbelto. Ela perguntou:
- Se você saísse comigo, onde me levaria?
Ele respondeu:
- Te levaria a um show de ópera em São Paulo.
Depois chegou o Clerustotoisede. Ela perguntou:
- Se você saísse comigo, onde me levaria?
Ele disse:
- Te levaria a um show da banda “Hori”.
A seguir, o Bralidonesgo. Ela perguntou:
- Se você saísse comigo, onde me levaria?
Ele falou:
- Levaria a um jantar chique.

Terceiro dia de teste, também dia da festa:
No terceiro dia, ela já sabia que teria de escolher alguém. Então chamou os três e disse:
- O primeiro é muito inteligente, porém é muito chato. O terceiro não é nada, nem inteligente, nem legal. E o segundo é legal e maneiro, porém não é nada inteligente. Então não ficarei com nenhum.
E no fim ela teve sua festa sem par e muito mais feliz.

Por Sarah de Paula Santos
A decepção

Baseada em “A cigarra e a formiga”

Uma formiga e uma cigarra eram muito amigas. No verão a formiga trabalha que nem uma condenada, mas porque quer. Ela diz que em fábulas é sempre bom trabalhar bastante.
A cigarra só canta e dança.
Eu sei que vocês, leitores, acham que a cigarra vai “dançar”. Então ouçam o resto:
Chega o inverno.
A formiga, exausta, entra em sua toca cheia de comida. De repente ela ouve alguém bater na porta, é sua amiga cigarra. A mesma estava vestida com um lindo casaco de pele e com uma guitarra na mão.
- Vou passar o inverno em Paris - disse a cigarra. - Você pode cuidar da minha toca?
- Claro. Mas por que você vai para Paris? - perguntou a formiga.
- Eu cantava num restaurante. E um produtor me contratou para fazer shows em Paris. - respondeu a cigarra - Você quer alguma coisa de lá?
A formiga disse:
- Se você encontrar um tal de La Fontaine, traz ele aqui que eu vou falar umas poucas e boas para ele.
Moral: Trabalho só dá certo em fábulas originais.

Por Rafael Froner Prando 

A Chapeuzinho Apaixonada

Baseada em “Chapeuzinho Vermelho”

            Era uma vez uma menina chamada Ângela, de 16 anos de idade, que morava num condomínio fechado com sua mãe e com seu pai.
Ela tinha esse apelido de “Chapeuzinho” porque ela vivia com uma touca amarela.
Observação: Ah, não esqueçam que, durante o texto, eu vou chamá-la de Chapeuzinho, não de Ângela!
Todos os domingos, Chapeuzinho ia à casa de sua avó Maria.
Num dia, a mãe de Chapeuzinho disse para ela:
- Chapeuzinho, eu fiquei sabendo que a sua avó está doente!
- Nossa, mãe, o que você acha de ir lá visitar ela? - pergunta Chapeuzinho.
- Isso é uma ótima idéia. Que tal se a gente levasse um bolo para ela? - diz a mãe de Chapeuzinho.
- Isso. Então vamos lá! - diz a Chapeuzinho.
Então Chapeuzinho e sua mãe foram “voando” no supermercado, com sua Ferrari360 Spider, comprar um bolo, e de lá foram para a casa da avó de Chapezinho.
Quando chegaram lá, deram o bolo para a avó de Chapeuzinho e conversaram um pouco, até que a Chapeuzinho cansou de ficar lá e foi dar uma volta no quarteirão da casa.
De repente ela avistou um garoto chamado Rogério, de 17 anos de idade, e se apaixonou imediatamente.
- Chapeuzinho, Chapeuzinho, vamos embora! - diz a mãe da Chapeuzinho, chamando-a.
Cinco dias depois que Chapeuzinho se apaixonou, ela reencontra Rogério e começam a namorar.
Três anos depois, eles se casam e vivem felizes para sempre.

Por Nathan Mendes Antonangelo
Enrolada

Baseada em “Rapunzel”

Era uma vez uma princesa chamada Enrolada. Ela vivia numa torre muito alta, com quilômetros de altura, por isso nunca havia saído de lá. Essa princesa tinha o cabelo muito grande, pois nunca havia cortado.
Um belo dia, a princesa ouve o som de pedras batendo no vidro de sua  janela e vai ver o que é. Quando abre a janela e olha para baixo, vê uma pedra vindo em sua direção. Segundo depois, a pedra bate em sua testa. Ela dá um berro e vê que lá embaixo tem um homem gordinho se ajoelhando e pedindo desculpas. Ao olhar para cima e ver que a princesa está bem, ele se levanta rapidamente e diz:
- Minha linda princesa, sou um príncipe e vim te salvar!
Em resposta, a princesa diz:
- Tá.
- Então, jogue sua linda trança para que eu possa subir.
A princesa concorda e joga o grande cabelo para baixo. O príncipe diz que vai começar a subir, mas quando se pendura no cabelo dela, ela sai voando por causa do peso. Desse dia em diante, a princesa nunca mais foi vista, e o príncipe gordo viveu sozinho para sempre.

Por Milena Magalhães Silveira
Os três lobinhos

Baseada em “Os três porquinhos”

Num belo dia, a mãe loba disse aos seus lobinhos que eles já estavam maduros e os mandou montarem sua própria casa e cuidar de suas vidas.
Então, os lobinhos Kadu, Zico e Cisso saíram por aí tentando encontrar um lugar bom, pois eles combinaram de ser vizinhos. Acharam três casas vizinhas à venda lá no Bosque dos Eucaliptos. Kadu morava na casa 432, Zico na casa 433 e Cisso na casa 434.
Cisso era muito esperto e era o mais velho. Já Zico era o irmão do meio, um pouco esperto. E Kadu era o caçula, pois tinha menos experiência e era menos esperto.
A casa do Kadu era pior porque ele não tinha dinheiro, pois tinha comprado um Playstation 3, uma TV de 57 polegadas e um Audi A8 450cv e estava desempregado.
A casa do Zico era um pouco melhor, porque ele era garçom de um restaurante, mas tinha comprado colares, perfume e um Hyundai IX35, então não tinha tanto dinheiro assim.
Já o Cisso tinha estudado e tinha mais experiência, então tinha uma casa grande feita de tijolo, que ele construiu com o dinheiro do salário, pois era advogado e professor. Também comprou um Honda Accord e móveis para sua casa.
De repente a mãe loba conta a eles que há um porco perigoso na cidade e que o porco gosta de comer lobos.
Um belo dia, o Kadu estava jogando videogame, quando ouviu um ronco. Assustado, saiu pelos fundos e foi para casa do Zico. Chegando lá, Zico estava comendo e também ouviu um ronco. Assustados, foram para a casa do Cisso. Lá o Cisso mandou acionar os alarmes. Então o porco foi à casa do Cisso e assoprou a casa.
Já que era resistente, o porco tentou entrar pela janela, mas ficou preso, já que era gordo, e tinha um alarme que fazia a janela fechar. Então a janela fechou no porco e prendeu-o. Logo Kadu pegou o telefone e ligou para a polícia e a polícia prendeu o porco.
Depois, quando Kadu e Zico estavam voltando, viram suas casas desmoronadas. Então os três lobinhos passaram a morar juntos.

Por Luís Guilherme Medeiros de Farias
Transformação e beleza


Um tempo atrás, umas pessoas viviam em uma aldeia. Elas eram muito egoístas, por isso viviam longe do mundo.
Um dia, uma bruxa tentou ajudá-las, mas elas recusaram e a bruxa as amaldiçoou.
Um dia, uma garota estava passeando em uma floresta sem ligar, toda sem atenção, pra cá e pra lá. Depois de falar “lá e cá”, ela se toca e vê que está em sua aldeia, mas é tudo diferente: casas, cercas, animais e pessoas. Porém, o nome é o mesmo.
Então ela se depara com caretas horríveis das pessoas que falam com ela. Ela acha tudo feio.
Um homem pede um beijo, e a menina fala: “Só se for na bochecha”. O homem aceita, só que, na hora do beijo, ela vira uma pessoa horrenda, uma bruxa velha, rabugenta e chata, e as outras pessoas ficam lindas e perfeitas. Essas pessoas a deixam lá sozinha, e nem todos viveram felizes para sempre.

Por Lucas Sousa de Freitas Santos
Chapeuzinho punk

Baseada em “Chapeuzinho Vermelho”

            Em um belo dia de verão, Chapeuzinho Vermelho punk, que era muito desatenta, foi para casa de sua avó levando uma cesta com doces e frutas. Antes de sair, sua mãe lhe disse:
- Cuidado para não errar o caminho!
- Tá bom, sua “veia”!
Chegando ao andar onde sua avó morava, tinha esquecido o número do apartamento e não sabia se era o 162 ou o 163. Ela escolheu o 162. Mas esse apartamento era de um punk muito loucão.
A Chapeuzinho tocou a campainha e gritou:
- Vovó, abre esta porta!!!
Do lado de dentro, o punk, que estava no banheiro fazendo o número 2, gritou:
- Peraí, já vai!
O punk saiu do banheiro com um papel higiênico enrolado na cabeça e atendeu a porta.
A Chapeuzinho disse:
- Nossa, vovó, por que você está com um rolo de papel higiênico na cabeça?
- Para limpar melhor o meu nariz! - disse o punk.
- E para que serve seu baixo? - perguntou a Chapeuzinho.
- É para tocar quando estou com raiva.
- E a guitarra?
- É para quebrar na sua cabeça!!!
Quando o punk ia quebrar a guitarra na cabeça da Chapeuzinho, a vovó aparece e dá um “mortal” enquanto jogava seus novelos de lã no punk. E o punk caiu no chão e ficou lá por muito tempo.
E depois que a vovó completou o seu “mortal”, ela percebeu que caiu da janela e quebrou o pescoço. A Chapeuzinho olhou pela janela por 5 segundos e...   botou um som alto pra caramba e começou a dançar “Rebolation”.

Por Gabriel Rodrigues Lobo Costa      

Chapeuzinho Vermelho

Baseada em “A Chapeuzinho Vermelho”

Era uma vez uma menina que adorava jogar futebol.
Um dia, na final de um campeonato, ela deu um chapéu em um garoto e marcou o gol decisivo. Como ela estava de vermelho, decidiram chamá-la de Chapeuzinho Vermelho.
Um dia, sua mãe lhe disse:
- Filha, vá mostrar suas novas medalhas para a vovó. Ela mora na casa número 797 da rua da padaria.
Chapeuzinho foi andando até que chegou à padaria. Um garoto, que era invejoso das medalhas de Chapeuzinho, estava lá, e enquanto a menina comprava pão, ele tentou furtar as medalhas. Mas, para o azar dele, um policial estava comendo na padaria e viu tudo. Ele pegou o garoto, devolveu as medalhas para a Chapeuzinho e levou o menino para o reformatório.
Chapeuzinho foi à casa da vovó, mostrou as medalhas a ela e todos viveram felizes. Até que, três dias depois, Chapeuzinho foi atropelada e morreu.

Por Enzo Maringolo Buzatto 
Eleições Tabajara

Baseado em “Cinderela”

Era um belo dia de churrasco na casa do Zé Serra. Dilma, uma mulher vaidosa, prepara-se para ir a tal churrasco.
Chegando lá, ela encontrou uma velha amiga chamada Marina, que, ao lhe darem um espeto de coraçãozinho, logo disse:
- Como vocês têm coragem de comer isso, sabendo que foram mortas galinhas? E além do mais, vocês não se importam com o meio ambiente?
Ninguém se importou e seguiram comendo.
No dia seguinte, Zé Serra e Dilma haviam combinado de irem a um baile juntos. Quando Dilma foi pôr a roupa e sua peruca caiu, disse:
- E agora, o que será de mim sem a peruca? E se ele descobrir?
Por ali passava um cigano velho que pedia ajuda. Foi aí que Dilma teve a ideia de contratar o cigano para que ele repusesse a peruca no lugar e fizesse com que ela não caísse.
Assim foi feito. Então Dilma chega ao baile toda elegante e vê Serra sentado numa cadeira de ouro, o clima é todo de romance. Ao ver Dilma, Serra a chama para dançar.
Assim que começam a dançar, a peruca de Dilma cai, e então ela sai correndo, desesperada atrás do cigano.
Enquanto isso, no baile, Zé Serra pega a peruca e a joga para trás.
Ah!... E o cigano está no hospital, passando muito bem. E amanhã fará a terceira cirurgia.

Por Eduardo Factori de Almeida
Preta de Carvão

Baseada em “Branca de Neve”

Era uma vez, uma menina chamada Preta de Carvão. Ela recebera este nome, pois era tão negra, que parecia um carvão. Morava debaixo da ponte com seu padrasto, que era muito bonzinho.
Um dia, o padrasto da Preta comprou um espelho mágico, na loja da esquina, e desde então, ele ficou conhecido como o homem mais feio do mundo. Todo dia, ele perguntava ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe alguém mais feio do que eu?
E o espelho respondia:
- Não senhor, você ganha de todos.
O padrasto, pensando que a filha viria a estragara sua reputação, mandou-a para a floresta. A menina, depois de muito andar, chegou a um castelo onde moravam sete gigantes, que a acolheram. Em troca, ela limpava os móveis mais delicados.
Um belo dia, apareceu uma jovem na frente do castelo e ofereceu a Preta uma melancia. Quando ela a comeu, começou a sofrer de insônia, até que chegou um príncipe, que a beijou, e ela pode dormir feliz para sempre.

Por Ana Luíza Lorenzi Catunda

INTERTEXTUALIDADE: Dom Quixote e O menino no espelho

Dom Quixote e seu novo parceiro

Fernando se preparava para encontrar um portal do tempo no matagal que levava a uma floresta. Já pronto, foi em busca portal do tempo. Em outro lugar, Dom Quixote cavalgava pela floresta, até que se deparou com uma luz em espiral e foi sugado. Fernando, caminhando, se depara com essa luz em espiral, que cospe um homem com um cavalo. O homem levanta e fala:
- Quem sois? E onde estou?
- Sou Fernando, e você está no Brasil.
- Sou Dom Quixote de La Mancha, e um feiticeiro me trouxe aqui.
- Espera, você é Dom Quixote? O homem do livro que a professora mandou ler?
- Sim, mas lançaram esse livro nas escolas?
- Sim, há um bom tempo.
Dom Quixote, com espanto, respondeu:
- Maldito seja esse feiticeiro, que me trouxe aqui para o futuro! - gritou.
Fernando rapidamente teve uma ideia:
- Venha comigo. Vou ajudá-lo a voltar ao passado.
Fernando leva Dom Quixote para a cidade. Já sabendo que ele era maluco, disse:                                                               
- Você pode voltar para seu tempo, se expulsar o dragão dessa região.
Dom Quixote concordou e partiram em busca do dragão. Mais tarde chegaram à estação de trem. O dragão era, na realidade, um trem.
- Para trás, Fernando, vou matá-lo! - falou Dom Quixote em busca da luta contra o dragão
Fernando segue o cavaleiro, mas tropeça e cai nos trilhos. O cavaleiro chega perto da cabine. E o maquinista, assustado com o maluco, põe o trem para correr.
O menino cai nos trilhos, nosso cavaleiro cavalga o mais rápido possível para salvá-lo e, no último segundo, salva Fernando, que agradece. Logo aparece o portal, e Dom Quixote percebe que vale a pena salvar uma vida, principalmente quando é um amigo. E Fernando lembrou-se que a gente tem que pensar nos outros.

Por Mateus Afrânio Von Ancken Garcia

domingo, 10 de outubro de 2010

Um encontro inesquecível

No século XVI, nosso amigo dom Quixote estava indo em busca de aventuras dentro da floresta. Do nada, cai uma maçã em cima de sua cabeça, e quando olha para cima, vê um pássaro. Então, aproveita a oportunidade, já que está com fome, e come a maçã. Depois disso, olha para cima e vê que o mesmo pássaro está agitado, mas logo sai voando e Dom Quixote continua sua jornada.
Após um tempo, o pássaro volta, só que não está sozinho. Está com mais uma revoada de pássaros, que começam a atacar dom Quixote. Ele consegue se defender e matar alguns, mas roubam suas armas e escudo. Dom Quixote pensa que um mago os amaldiçoou e sai correndo com seu Rocinante. Mesmo assim, os pássaros continuam a atacar.
Indo pela estrada, Dom Quixote passa por um menino e fica achando que ele será atacado, mas continua a galopar. Mais para frente, ele percebe que parou de ser perseguido, então volta e vê pássaros estirados no chão. Pergunta para o menino:
- Foi você quem fez isso, garotinho?
- Sim, por quê?
- É que eu queria te dizer obrigado!
- De nada!
Mas Dom Quixote quis saber o nome do garoto, que respondeu:
- É Fernando!
Dom Quixote perguntou também como fez aquilo, e o menino disse:
- Com meu estilingue.
Dom Quixote falou que Fernando tinha muita coragem para fazer aquilo, que podia ter morrido. O menino explicou que a coragem é uma coisa que se conquista. Dom Quixote ficou surpreso e também ensinou Fernando a, nas horas mais drásticas, saber como fugir e para onde ir.
Um agradece o outro pelos conselhos e se despedem.

Por Lucas Sousa de Freitas Santos

Um belíssimo encontro

Dom Quixote tinha acabado de sair de uma de suas aventuras com Sancho Pança na floresta, quando viu um garotinho brincando com uma linda menininha. Com sua grande armadura, vai até lá e fala:
- Olá, jovem garoto.
- Oi, quem é você? - perguntou o garoto.
- Sou Dom Quixote. E você quem é?
- Me chamo Fernando, e esta é minha amiga Mariana.
- Desculpe não ter apresentado, este é Sancho Pança, meu fiel escudeiro - fala Dom Quixote.
- Dom Quixote... Eu já li seu livro - diz Mariana.
- E gostou? - pergunta Dom Quixote.
- Adorei. Nossa!!! Tenho que ir ao dentista. - respondeu a menina.
- Quer que eu te acompanhe? - perguntou Sancho.
- Claro! - falou Mariana.
Os dois foram embora deixando Dom Quixote e Fernando conversando por horas, até que Fernando disse:
- Tive uma ideia para uma bela aventura.
- Fala!!! - disse Dom Quixote.
- Imagina que as árvores são monstros. - falou Fernando.
- E que o rio é um mar de veneno, e quem cair lá morre - completou Dom Quixote.
- Beleza! Bem legal!
E assim eles se aventuraram até o fim da tarde, quando Fernando acordou de um belo sonho.

Por Sarah de Paula Santos

A aventura do jovem cavaleiro

            O sol acaba de nascer, Dom Quixote sai para mais uma aventura. De repente ele sente um terrível enjôo e percebe que não está mais na estrada, nem montado em seu fiel Rocinante, e seu escudeiro não está mais ao seu lado.
Ao longe, ele ouve uma voz desconhecida:
- Quem é você? - pergunta uma criança.
- Eu sou Dom Quixote de la Mancha, cavaleiro da triste figura ou cavaleiro dos leões, como preferir me chamar. E quem é você? Não é um mago, é?
-Não, sou apenas Fernando de Belo Horizonte, MG.
- Muito prazer, Fernando, mas não posso falar, estou procurando meu escudeiro Sancho Pança e meu fiel cavalo Rocinante.
- Desculpa, Dom Quixote, mas o único que chegou do nada foi você.
- Como assim “do nada”?
- Também não sei, mas você pode usar meus cavalos, e eu posso ser seu escudeiro.
- Se assim deseja, assim será!
E os dois saíram, na direção do campo de testes de aviões. Assim que chegaram, Dom Quixote disse:
- Jovem escudeiro, não há tempo a perder, os abutres não perdem por esperar.
Fernando, pensando se tratar de uma brincadeira, pegou um graveto e começou a riscar os aviões imaginando uma grande batalha, até que um deles começou a voar. Dom Quixote rapidamente chamou Fernando, e os dois saíram voando, pendurados nas rodas do avião, até avistarem uma fábrica de colchões. Se soltaram e caíram, amortecidos pelos colchões.
Começaram a conversar, contaram suas aventuras um para o outro. E Dom Quixote, feliz por achar alguém como ele, foi subindo, em direção ao céu.

Por Ana Luíza Lorenzi Catunda

Dom Quixote e seu inesperado encontro
Enquanto isso, no jardim de BH (Belo Horizonte), andava Dom Quixote com o seu Rocinante. Logo, logo deu de cara com o Fernando:
- Hei você aí? Não devia estar andando nesta terrível floresta! - estranhou Dom Quixote desesperado.
- Que floresta? É o jardim da fazenda de meu avô - falou Fernando.
            - Sai logo daqui, pode aparecer uma cobra, um crocodilo, um leão a qualquer hora! - exclamou Dom Quixote.
- Que nada! - disse o menino o achando louco.
De repente aparece o cachorro do Fernando:
- Ah, uma onça! – gritou Dom Quixote desesperado.
- Que onça? É meu cachorro, o Bob.
- Como sou cavaleiro, não lido com onças.
- Xô, Bob, xô, xô – Fernando espantou o cachorro. - Vamos à padaria comprar pão?
- É claro, não vou deixar você ir sozinho.
Estava indo à padaria, quando o Fernando parou e disse:
- Vou subir na árvore.
- Que árvore? Este monstro vai te atacar!
Pois Dom Quixote acabou cortando a árvore com sua espada e, sem querer, derrubou Fernando no chão, o que fez o Fernando quebrar o braço.

Por Luís Guilherme Medeiros de Farias
           

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Grande aventura

Num belo dia, Fernando saiu de sua casa para brincar na floresta, e Dom Quixote saiu em busca de sua Dulcineia.
Dom Quixote foi parar na mesma floresta em que o menino estava. Então Fernando perguntou:
- Quem é você, misterioso homem?
- Eu sou Dom Quixote! - responde.
- Por que está aqui?
- Estou aqui em busca de minha amada Dulcineia!
- Eu te ajudo a procura a tal de “Dulcineia”! - exclamou Fernando.
- Obrigado.
- De nada.
Então eles começam a procurar. Vão para um lado, para o outro, e nada.
Seguem em frente, até que começa a chover, chover muito forte. Dom Quixote teve uma de suas grandes ideias e disse:
- Fernando, me ajuda a construir uma barraca?
- É claro que eu te ajudo!
Lá se foram os dois, até que acabaram de construir a barraca para se abrigar. Quando a chuva parou, saíram da barraca para ir atrás da Dulcineia. No meio do caminho encontraram uma cobra. Dom Quixote pegou um pedaço de madeira e deu fim nela.
Por volta das sete e meia da noite, passou uma mulher perto deles, e Dom Quixote gritou:
- Dulcineia, Dulcineia! Aleluia! Te encontrei.
Então Fernando foi se despedir de Dom Quixote. Assim um aprendeu com o outro que não custa nada ajudar o outro, porque você pode ter uma grande aventura.

Por Nathan Mendes Antonangelo

Encontro na floresta

A Patrulha Lobo foi encarregada de catar galhos secos na mata... Distraído  com a tarefa, Fernando não  reparou que se distanciava dos outros, embrenhando-se cada vez mais no meio  do mato. Quando percebeu que já não mais os via, nem ouvia suas vozes, procurou regressar, mas não sabia por onde, tantas eram as voltas que havia dado. De repente, no meio do silêncio, escutou passos. Primeiro pensou que fosse a Patrulha Lobo e que estaria salvo. Depois passou pela sua cabeça que poderia ser algum animal perigoso. Preocupado, resolveu subir na árvore mais alta que viu. Os passos se aproximavam quando viu que era um homem adulto, todo arranhado e montado em um pangaré, a quem ele chamava de Rocinante. Pensou ter um adulto ao seu lado, então, sem mais demora, desceu da árvore e se apresentou. O homem, em reposta, disse:
- Saia da frente, plebeu!
Fernando não entendeu por que esse homem estava chamando-o de plebeu, mas não ligou para isso e explicou sua situação. Dom Quixote disse que estava procurando  Sancho Pança, seu leal servo, e que, se Fernando o ajudasse a encontrar Sancho, levaria  Fernando até seu grupo. Fernando aceitou, mas, conforme iam conversando, Fernando percebeu que poderia se tratar de um louco.
O céu ia escurecendo e Fernando falou que queria parar para dormir. Dom Quixote concordou em parar, mas ficaria acordado para lhes proteger de algum gigante ou feiticeiro. Fernando pensou que o homem estava brincando e dormiu logo. A noite passou rápido e, quando acordou, viu o homem deitado ao seu lado, o Rocinante preso e, ao lado deste, um homem estranho. Fernando levantou e foi logo perguntar quem era ele. O homem disse ser Sancho Pança e perguntou quem era Fernando.
Depois de muito conversar, Fernando já sabia tudo sobre Dom Quixote. Logo Dom Quixote acordou e eles voltaram a andar.
Algum tempo depois, eles se depararam com uma tropa de alces. Dom Quixote, com sua grande imaginação, achou que eram feiticeiros fantasiados e foi lutar com eles. A “manada” inteira passou por cima de Dom Quixote e ele saiu do caminho puxado por Fernando e Sancho Pança. Fernando usou suas habilidades de escoteiro para engessar a perna e o braço que Dom Quixote havia quebrado ao tentar lutar contra os alces. Depois de muito pensar, Fernando percebeu que precisava seguir o exemplo de Dom Quixote de se preocupar mais com os outros e falou ao cavaleiro que ele precisava colocar sua saúde em primeiro lugar. Assim, Dom Quixote viu que Fernando estava certo e decidiu cuidar de sua saúde.
Logo Fernando localizou seu grupo e eles se despediram.

Por Milena Magalhães Silveira
A descoberta

Um dia, eu havia me perdido enquanto procurava um passarinho. Estava quase o pegando, quando dei de cara com uma misteriosa figura, que parecia um cavaleiro. Ele disse:
- Como ousas esbarrar no poderoso cavaleiro dos leões!
Eu conhecia ele de algum lugar, então eu disse:
- Cavaleiro dos leões... Eu li sobre isso em algum lugar. Você é o Dom... Caixote! Agora lembrei!
- Como ousas me ofender! Pagarás com sua vida!
- Calma, Dom Caixote!
- É Quixote! Agora tu podes me dizer como sairemos dessa floresta?
- Eu também não sei.
Depois da discussão em que eu não entendera uma palavra do que ele dizia, nós partimos. Ele começou a falar sobre a cavalaria andante e que eu era um plebeu, até chegarmos a uma clareira. Lá descansamos e conversamos sobre nossas vidas e aventuras, até que ele disse:
- Agora que conheço tua história, percebo que levas uma boa vida. Então, perdoa-me te chamar de plebeu.
E assim, ele sobe em seu cavalo e desaparece na mata. E nós dois aprendemos algo: Dom Quixote aprendeu que não é só porque levo uma vida simples que não posso ser feliz; e eu aprendi palavras novas e que, de tão fértil a imaginação de Dom Quixote, ele a confunde com a própria realidade.

Por Enzo Maringolo Buzatto

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Encontro épico

Fernando estava perdido na floresta, mas de repente ele avista uma figura ao longe e que vai se aproximando. Depois Fernando percebe que essa figura é Dom Quixote de La Mancha, seu herói do qual já tinha lido muitos livros.
Fernando diz:
- Não acredito! Você  é Dom Quixote de La Mancha?
- Em pessoa - diz Dom Quixote.
E Fernando diz:
- Como você confundiu moinhos de vento com gigantes? Você é louco!
Dom Quixote replica:
- Vai se arrepender de ter insultado Dom Quixote! Está pronto para uma briga?
- Vem com tudo! - responde Fernando.
Sem armas, os dois estavam prontos para brigar, mas Dom Quixote pensou:
- Não ferirei esse menino.
E Fernando pensou:
- Não vou ferir meu herói.
Os dois se cumprimentaram, e Fernando disse:
- Você sabe como sair daqui?
- Claro! - respondeu Dom Quixote.
Eles andaram, andaram e andaram. Até que finalmente saíram daquela floresta.
- Muito obrigado! Como forma de agradecimento, eu te convido a passar o resto do dia e dormir na minha casa. - disse Fernando.
- Como você se chama? - perguntou Dom Quixote.
-Fernando.
- Claro, eu adoraria passar o dia em sua casa. - disse Dom Quixote.
Chegando à casa de Fernando, ele apresenta sua família a Dom Quixote:
- Esses são meus pais, meus irmãos e minha prima Cíntia.
Assim que Dom Quixote vê Cíntia, fica apaixonado e diz, se aproximando de Cíntia:
- Oh bela Cíntia, gostaria de ter a honra de ser servida por Dom Quixote?
Porém, antes que Cíntia pudesse responder, Fernando gritou:
- Ela é minha!
Os dois começaram a brigar, mas a mãe de Fernando chega para apartar. Os dois fazem as pazes e Fernando diz:
- Quer brincar comigo no quintal?
- Claro! - respondeu Dom Quixote.
Os dois fingiram que eram espiões e que podiam voar. Depois jantaram e foram dormir.
No dia seguinte, Dom Quixote estava pronto para partir. Mas, antes que ele fosse, Fernando disse:
- Eu aprendi com você a falar com mais formalidade.
E Dom Quixote diz:
- Eu também aprendi uma coisa com você. Às vezes você tem que usar a imaginação para se divertir.
E Dom Quixote partiu em busca de novas aventuras.

Por Rafael Froner Prando

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Guerra contra os Macacos
Estava na floresta, ao lado de minha casa, perdido e lutando contra milhares de macacos. Não conseguia me defender, os macacos estavam dominando por todos os lados, até que uma das árvores cai, matando centenas de macacos...
Era um cavaleiro que havia cortado a árvore. Admirei-o muito intensamente, quando em três espadadas ele acabou com milhares de macacos. Acabado o confronto, ele veio em minha direção e me perguntou:
- Qual é o seu nome, meu caro?
- Eu me chamo Fernando, e você?
- Dom Quixote de La Mancha.
Então, ficou um silêncio... Até que uma ventania tempestuosa veio em nossa direção. Eu perguntei:
-E agora, o que vamos fazer?
-Lute! - disse ele.
- O quê?
- Lute.
E assim, ele sai lutando contra os moinhos de vento que ficavam atrás de minha casa.
Passado um tempo, a ventania passou, fazendo com que os moinhos desaparecessem. Ele veio até mim e disse:
- Por que não lutou?
- Mas eram apenas moinhos de vento.
- Claro que não - disse ele bruscamente. - Eram gigantes.
- Você é doido - eu disse. E então ele me respondeu:
- Meu caro, a verdade está bem longe da realidade.
Naquela hora, achei que ele era um homem que sabe o que diz, e sorri para ele. E ainda perguntei se não queria seguir comigo. Ele disse que sim, e fomos adiante nos aventurar. Conversamos pouco, já que ele não é muito de conversa, até que chegamos num rio imenso que não dava para atravessar nadando. Tive a idéia de pegar algumas folhas de palmeiras para que pudéssemos voar por cima do rio. E ele me disse:
- Está maluco!?
- Não, me dê um credito de confiança - eu disse.
- Tudo bem.
Então nós pegamos as folhas, as colocamos nos braços e voamos por cima do rio.
Já do outro lado do rio, eu olhei para ele e disse:
- A verdade está bem longe da realidade.
E assim ele sorriu para mim e foi embora, sem dizer mais nada.

Por Eduardo Factori de Almeida
O cavaleiro andante e o menino


Um dia, Fernando se perdeu em uma floresta e de repente uma cobra vai atacá-lo, quando um cavaleiro aparece, mata a cobra e diz:
- Sou Dom Quixote de La Mancha.
- Nossa! Você me salvou, muito obrigado.
- De nada. Você conhece Dulcineia de Toboso?
- Não. Quem é ela?
- É a mais bela de toda a vila.
- Que vila?
- A minha vila.
- Você tem uma vila?
- Não, é a vila onde eu moro.
- Ahhh, tá. E agora, como sairemos daqui? - perguntou Fernando.
            - Não sei.
            Logo depois, Dom Quixote avistou dois moinhos de vento e disse:
- Venha, vamos lutar contra gigantes.
- O quê? Você está maluco?
Dom Quixote levou Fernando até os moinhos de vento e começou a lutar contra eles pensando que eram gigantes. O menino saiu correndo, e o cavaleiro começou a correr atrás dele.
Quando se passou uma hora, os dois bateram no muro da casa de Fernando e desmaiaram. Meia hora depois, levantaram. Fernando percebeu que aquela era sua casa e pulou o muro, enquanto Dom Quixote encontrou Rocinante e voltou para sua vila.

Por Gabriel Rodrigues Lobo Costa                    

NOTÍCIAS POSITIVAS

Solução contra as drogas
Na Alemanha, cientistas inventam um laser que tira as drogas do corpo

Slogan de campanha do site
http://www.cracknempensar.com.br/

A invenção de um laser muito poderoso que tira as drogas do corpo foi testado ontem, na Alemanha.
Essa invenção tem sido testada desde o ano de 2004, em Berlim, nos camundongos. Ontem, foi testado em um humano pela primeira vez. Doparam-no e ativaram o laser. Netrus Zabartus, um ex-viciado em crack, queria tirar a droga de sua vida para sempre, então aceitou ser o primeiro humano a fazer o teste.
Esse laser foi inventado para eliminar a droga do corpo todo.
Netrus Zabartus disse: “Agora minha vida está melhor, estou tranquilo”. Sua mãe, Treite Duarira, disse: “Estou feliz pelo meu filho ser o primeiro do mundo a ter esse privilégio”.

Por Yan Maciel Ferreira Leite
Governo altera planos
Governo resolve se voltar para a natureza e acabar com poluição e enchentes

Máquina que transforma árvores quiemadas em boas sementes
fonte: www.blogpaedia.com.br

            No dia 10 de abril de 2014, depois de uma forte enchente em Brasília, o novo presidente do Brasil, Emanuel Silva, decidiu implantar uma lei em que cada pessoa que desmatar pegará um ano de cadeia. O governo também inventou uma máquina que transforma árvore queimada em boas sementes.
Em uma entrevista com a dona de casa Helena dos Santos, 30, ela comenta que será bem melhor com essa lei e essa máquina. “O governo está começando a se preocupar com o aquecimento global, graças ao alagamento em Brasília”, diz.
O presidente Emanuel falou sobre a mudança de planos: “Nós fizemos essas coisas não só por causa do alagamento, mas também por todos os deslizamentos de terra e alagamentos que vêm acontecendo”.
Até agora, mil árvores já foram replantadas.
A moradora de Brasília Lydia Souza, 24, disse: “Essa lei melhorará a vida de todos, porque várias árvores serão replantadas e as pessoas serão presas. Então, aprenderão a lição.”

Por Sarah de Paula Santos